segunda-feira, 30 de abril de 2012

Golpe de Estado - Cobra Criada - Café Aurora 03/12/2010

Olhos Vendados - Golpe de Estado

Golpe de Estado - Libertação Feminina

Golpe de Estado - Na Vida

Golpe de Estado - Não É Hora

GOLPE DE ESTADO.Underground.

Golpe de Estado - Paixão

Golpe de Estado - Noite de Balada

Golpe de Estado - "Zumbi" (Clip da Mtv)

Golpe de Estado - Mal social

Golpe de Estado - Sem Ser Vulgar (Aeroanta 16/08/92)

Golpe de Estado - Sanguessugas - 1996 - Part. Xando Zupo

Golpe De Estado - Society

Golpe de Estado - Real Valor

GOLPE DE ESTADO ' OLHOS DE GUERRA'

Golpe de Estado - Nem Polícia, Nem Bandido.

Golpe de Estado- Caso sério.wmv

Golpe De Estado - Velha Mistura

Golpe de Estado (banda do Brasil)








Golpe de Estado é uma banda de hard rock brasileira formada em 1985.

História
No final de 1985, na capital paulista, Nélson Brito (baixo) e Paulo Zinner (bateria) tocavam no Fickle-Pickle, onde posteriormente entrou – e saiu rapidamente – o vocalista Catalau. Este projeto não durou muito, e o trio somente se reuniu novamente quando encontraram o guitarrista Hélcio Aguirra, integrante do Harppia.
Com o entrosamento entre seus músicos, Hélcio passa a se dedicar somente ao Golpe de Estado, cujas canções eram predominantemente hard rock, mas com muita influência do blues e algo de heavy metal, além de serem cantadas em português. Em menos de um ano já tocavam pelos teatros e bares de sua cidade, e toda a recepção do público rapidamente culminou num primeiro registro, feito por Luiz Calanca, do Baratos Afins.
Simplesmente batizado de Golpe de Estado, o disco chegou ao mercado em 1986 com certa diferença em sua concepção, pois era um vinil com um dos lados em rotação 33 rpm e o outro em 45. Com a confusão na hora de tocar o vinil, muitos ouvintes das rádios paulistanas acabaram ouvindo “Olhos de guerra” na rotação errada.O álbum vende rapidamente cinco mil cópias, um número considerável em se tratando de um lançamento independente. Sem conseguir assinar com uma grande gravadora, partem para o segundo disco, novamente pelo Baratos Afins. Forçando a Barra sai em 1988 e até contou com a participação da dupla Arnaldo Antunes e Branco Melo (Titãs) em Onde há fumaça, há fogo. Naturalmente bem mais coeso que o trabalho anterior, as canções estavam soando ainda mais rock n´roll e até mesmo mais dançante, e faixas como Moon dog, Parte do inferno, Noite de balada e Cobra criada foram muito bem aceitas pelos fãs.
Nem Polícia Nem Bandido chega em 1989 pela gravadora Eldorado, e com este disco abriram para o Jethro Tull e Nazareth. Com os estabelecimentos onde tocavam sempre cheios, o Golpe de Estado já estava consolidado na cena paulistana, inclusive tocando com certa freqüência na rádio FM 97.
O próximo álbum, sugestivamente chamado Quarto Golpe, sai em 1991. Os arranjos trazem mais influência de blues e rock n´roll que anteriormente,e, com este álbum, abrem para o Deep Purple, para a felicidade total de Zinner, que alegou ter nesta banda sua maior influência.Em 1994 lançam Zumbi, o primeiro álbum a ser lançado no formato CD, onde optaram por um caminho diferente do que haviam seguido até então; a faixa-título, por exemplo, teve sua letra escrita por Rita Lee, além de cantarem sua primeira canção em inglês, "Slow Down", juntamente com covers de "My Generation", do The Who e "Hino de Duran", de Chico Buarque.
Com Zumbi também começam alguns problemas para o Golpe de Estado; a gravadora Eldorado se perdeu no planejamento, liberando apenas 2000 CDs iniciais, que se esgotaram rapidamente, além dos boatos de que Zinner estaria deixando o Golpe, surgidos após o baterista também passar a tocar na banda de Rita Lee.
No próximo álbum, o primeiro ao vivo (chamado Dez Anos ao Vivo), que saiu pela Paradoxx Music em 1996, o Golpe de Estado teve sua primeira mudança na formação, com a saída de Catalau. Problemas pessoais fizeram com que ele deixasse de cumprir seus compromissos profissionais, chegando a perder um show e a não comparecer no estúdio para gravar duas canções que também entrariam para neste disco. Quem assumiu o vocal foi Rogério Fernandes (Fickle Pickle e Eletric Funeral) nas canções Todo mundo tem um lado bicho e Cada um bate de um jeito.
Durante o ano de 1999, com o retorno de Catalau à banda, fazem diversas apresentações em grandes festivais. No ano seguinte quem assume de vez o microfone é Kiko Muller, que traz sua voz no álbum Pra Poder, de 2004, com produção musical assinada pela própria banda.
Em 2008 a música Real Valor foi utilizada em um projeto social. A banda Porto Cinco2 idealizou um projeto social que levava o nome da música do Golpe de Estado, o Projeto Real Valor. A banda regravou a música Real Valor e disponibilizou para baixar na web à um valor em dinheiro, a exemplo de muitas bandas como U2 e Green Day. O projeto se estendeu por 6 meses, e teve por objetivo arrecadar fundos para a CUFA (Central Única das Favelas). O projeto ainda foi apoiado por Catalau, ex-vocalista da banda e compositor da música.
Em março de 2010 a banda sofre duas baixas com a saída de Kiko Muller e Paulo Zinner, que formaram uma nova banda com Michel Leme na guitarra, e Fábio Zaganin no baixo. O nome da banda: SANGUE. Algum tempo depois o Golpe de Estado resurge com o vocalista Dino Rocker e o baterista Roby Pontes.

Curiosidade!

  • Paulo Zinner faria um teste para ser baterista do Whitesnake em Londres, mas devido a problemas com porte ilegal, acabou sendo deportado para o Brasil, não chegando a realizar o tal teste. O baterista deu essa declaração no programa "Jô Soares Onze e Meia" em 1991 durante uma entrevista de divulgação do LP "Quarto Golpe".

Discografia
  • 1986: Golpe de Estado (Baratos Afins)
  • 1988: Forçando a Barra (Baratos Afins)
  • 1989: Nem Polícia Nem Bandido (Eldorado)
  • 1991: Quarto Golpe (Eldorado)
  • 1994: Zumbi (Eldorado)
  • 1996: Dez Anos ao Vivo (Paradoxx Music)
  • 2004: Pra Poder (Unimar Music)

Talkin Bout A Revolution, Tracy Chapman (lyrics)

Lose your love

Tracy Chapman - Born to fight

Tracy Chapman - All that you have is your soul

Tracy Chapman- For You

Open arms - Tracy Chapman

Tracy Chapman - Cold Feet

Tracy Chapman ~ *I'm Ready*

Tracy Chapman- Smoke and Ashes

Tracy Chapman - Bridges

Tracy Chapman - Tell It Like It Is

Tracy Chapman Heaven's here on earth

Tracy Chapman - Love's Proof

Be careful of my heart - Tracy Chapman W/ Lyrics

Tracy Chapman - Matters of the Heart

domingo, 29 de abril de 2012

tracy chapman - give me one reason (lyrics)

Change by Tracy Chapman

Tracy Chapman - A hundred years

Tracy Chapman - Almost

Tracy Chapman - Another sun

Tracy Chapman - Nothing Yet

Tracy Chapman - Still I cry

Tracy Chapman - Taken

Tracy Chapman - never yours

Tracy Chapman~Spring

Tracy Chapman - Telling Stories

tracy chapman -the love that you had

Tracy Chapman - Be And Be Not Afraid

Tracy Chapman - Broken

Tracy Chapman - Thinking of you

Baby Can I Hold You - Tracy Chapman

Tracy Chapman - For My Lover

Tracy Chapman - Fast Car

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tracy Chapman (música estrangeira)

Tracy Chapman











Tracy Chapman




 (Cleveland, Ohio, 30 de março de 1964) é uma cantora de música pop, R&B jazz e soul norte-americana, vencedora por diversas vezes do Grammy, tornada mundialmente famosa por suas canções "Baby Can I Hold You", "Fast car" e "Bang bang bang".
Biografia
Tracy Chapman toca guitarra e escreve canções desde criança. Ingressou no programa "A Better Chance", voltado a identificar nacionalmente crianças negras talentosas para o desenvolvimento acadêmico, o que lhe permitiu freqüentar a Wooster School, em Connecticut e posteriormente a Tufts University, em Medford (Massachussets).
Em maio de 2004, a Tufts University concedeu-lhe o título de doutora honoris causa em Belas-artes, por sua contribuição como uma artista socialmente engajada e por suas realizações artísticas.
Sua voz, por ser bastante grave, é seguidamente confundida com uma voz masculina.
Chapman apresenta-se desde 1988.

 Carreira













Ainda durante a faculdade, Chapman começou a apresentar-se nas ruas, tocando seu violão em cafés de Cambridge, Massachussets. Enquanto esperava sua graduação acadêmica, assinou contrato com a SBK Records, em 1988, lançando seu primeiro álbum, intitulado "Tracy Chapman" - que foi logo aclamado pela crítica, e ela passou a realizar tournês e conquistar o público. Após sua aparição num programa de TV, em homenagem aos setenta anos de Nelson Mandela, em junho, sua música "Fast Car" alcançou o topo das paradas nos Estados Unidos, ficando entre as 10 mais executadas da lista da Billboard Hot 100, enquanto outras faixas também ficavam entre as mais ouvidas, "Baby Can I Hold You" entre estas.
O disco vendeu bem, alcançando vários certificados de vendagem da RIAA (discos de platina), e fazendo-a vencer no ano seguinte (1989) quatro Grammy Awards, inclusive a de melhor artista revelação.
Chapman tornou-se, depois disto, uma artista ligada à Anistia Internacional, participando da tour "Human Rights Now!". Segundo algumas fontes, Chapman tornou-se uma das mais influentes artistas no meio universitário norte-americano, nos anos 80.
Seu álbum seguinte, Crossroads (1989), não teve o mesmo sucesso comercial. Em 1992, quando lançou seu trabalho seguinte - Matters of the Heart - seu público era restrito a fãs dedicados. Apesar de todos acreditarem ter encerrado sua carreira, surpreendeu os analistas em 1995, com New Beginning, que vendeu mais de 3 milhões de cópias apenas nos EUA, e rendeu-lhe um Grammy, em 1997, de melhor canção de rock.
Em 2000 Telling Stories foi um álbum com músicas mais voltadas para o rock que para o estilo pop, que até ali seguia. A música-título do disco foi bastante executada nas rádios européias, e em alguns segmentos norte-americanos. Em 2001 veio a coletânea, batizada de Collection.
O sexto álbum de inéditas foi Let It Rain, de 2002, que Chapman divulgou em tournê pela Europa e EUA em 2003.
Where You Live, sétimo álbum da cantora, foi lançado em setembro de 2005, com o qual realizou excursões pelos Estados Unidos e Europa.
Em 11 de novembro de 2008, na comemoração dos vinte anos do lançamento do seu primeiro disco, Tracy Chapman lançou o seu oitavo álbum, Our Bright Future ("Nosso futuro brilhante"), dando início no dia seguinte, em Bruxelas, a uma turnê européia. Deste novo álbum destaca-se a música "Thinking of you", já considerada uma das mais belas e sensíveis composições de Chapman.

 Vida pessoal











Embora Chapman nunca fale publicamente acerca de sua sexualidade, a autora ganhadora do Prêmio Pulitzer, Alice Walker, falou de sua relação amorosoa com Chapman durante uma entrevista para o The Guardian em 15 de dezembro de 2006. Ela explicou porque elas não deram publicidade ao relacionamento à época, dizendo que este "era delicioso e adorável, maravilhoso, gostei intensamente. Eu estava completamente apaixonada por ela, mas isso não dizia respeito a mais ninguém além de nós."
Chapman é notoriamente privada quanto à sua vida particular, sendo considerada inclusive reclusa

Inocentes tocam "Expresso Oriente" no Estúdio Showlivre - 3/11

Inocentes - "Estilhaços"

Inocentes - Videoclipe - Labirinto

Inocentes - A cidade não para

Inocentes - Não acordem a cidade

Inocentes - Nem Tudo Volta

Inocentes 'Pátria Amada'

Inocentes - Cidade Chumbo

Inocentes - Homem Negro.wmv

Inocentes - Aprendi a odiar

Inocentes - A face de Deus .

ROTINA - INOCENTES (VIDEOCLIPE)

Inocentes - Ele Disse Não

terça-feira, 24 de abril de 2012

Inocentes (banda)











Inocentes foi uma das primeiras e mais importantes bandas de punk rock brasileiras, formada em 1981 por ex-integrantes de duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáver.
História

 Início

O Inocentes foi formado em agosto de 1981, por três ex-membros do Condutores de Cadáver, o guitarrista Antônio Carlos Calegari, o baterista Marcelino Gonzales e o baixista Clemente, este, o mais experiente, pois já havia tocado no Restos de Nada, uma das primeiras bandas punk paulistanas. Os três chamaram o novato Maurício para assumir os vocais.
O nome Inocentes teria sido inspirado em uma música dos primórdios do punk inglês, de John Cooper Clarke, "Innocents", que fez parte da coletânea Streets do selo Beggar’s Banquet. Suas influências foram bandas como Buzzcocks, The Vibrators, Generation X, New York Dolls, The Saints e Ramones.
Em 1982, foram convidados, junto com Cólera e Olho Seco, a participar da coletânea Grito Suburbano, o primeiro registro sonoro das bandas punks brasileiras, lançada pelo selo Punk Rock Discos em 1982.
Com a explosão do movimento punk paulistano para todo o Brasil, o Inocentes conseguiu projeção nacional e se tornou um de seus porta-vozes. Eles viraram personagens do documentário em vídeo Garotos do Subúrbio, dirigido por Fernando Meirelles (diretor de Cidade de Deus), e exibido no MASP em 1982, e do curta Pânico em SP, dirigido por Mário Dalcêndio Jr.. No fim do mesmo ano, já com um novo vocalista, Ariel Uliana Jr., participam do festival O Começo do Fim do Mundo, no SESC Pompéia, em São Paulo, que foi registrado ao vivo e lançado em disco no ano seguinte em forma de coletânea.
Em 1983, fazem parte da invasão ao Rio de Janeiro por punks paulistanos, tocando no Circo Voador com sete bandas punk paulistas e mais Paralamas do Sucesso, de Brasília, e Coquetel Molotov, do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, entram em estúdio para gravar seu primeiro LP, Miséria e Fome, que tem dez de suas treze músicas censuradas e acaba virando o compacto Miséria e Fome, com apenas três faixas que foram liberadas pela censura. Participam do média-metragem Punks, dirigido por Sarah Yakni e Alberto Gieco, e no fim do ano, já como um trio com Clemente nos vocais, a banda acaba em pleno palco do Napalm (casa noturna precursora do Madame Satã), devido aos rumos que o movimento punk havia tomado (as brigas entre gangs aumentavam a cada dia, não havia mais shows e zines).
O Inocentes voltou em 1984 com uma nova formação, Antônio "Tonhão" Parlato na bateria, André Parlato no baixo, Ronaldo dos Passos na guitarra e Clemente nos vocais e guitarra. E também com uma nova proposta, um som mais próximo do pós-punk e o objetivo de tocar além das fronteiras do movimento punk, fazendo parte parte do chamado rock paulista com bandas como Patife Band, Ira!, As Mercenárias, Voluntários da Pátria, Smack, 365, entre outras. Tocaram no Lira Paulistana, Zona Fantasma, Via Berlim, Rose Bom Bom e Circo Voador, no Rio de Janeiro, onde fizeram a abertura de um show da Legião Urbana.
Nesse mesmo ano, Grito Suburbano é lançado na Alemanha com o nome de Volks Grito, pelo selo Vinyl Boogie, e a banda é incluída na coletânea Life is Joke, que contou com bandas punk do mundo inteiro, lançada pelo selo Weird System também da Alemanha.

Os anos na Warner

Em 1986, Branco Mello dos Titãs leva uma demo deles para a Warner que os contrata, e lançam o mini-LP Pânico em SP, produzido por Branco e Pena Schmidt, tornando-se a primeira banda punk brasileira a gravar por uma multinacional. O disco é bem recebido pela mídia e a banda excursiona por todo o Brasil pela primeira vez. As vendas na Warner são boas, mas não são as esperadas pela gravadora. Apesar disso, a banda conquista respeito e público por todo o país. Pânico em SP apresenta uma sonoridade mais limpa, mas sem perder as raízes punk rock do grupo, incluído a regravação de "(Salvem) El Salvador", do compacto Miséria e Fome, e músicas antigas que ainda não haviam sido gravadas, como o ska "Não Acordem a Cidade", que também foi o primeiro vídeoclipe da banda. Devido à banda ter assinado com uma multinacional, na época alguns punks disseram que eles foram "vendidos" ao sistema.
O segundo álbum pela Warner, Adeus Carne, sai em 1987 e foi produzido por Geraldo D’Arbilly e Pena Schmidt. Contém músicas que tocaram nas rádios rock, como "Pátria Amada" (que se tornou seu segundo vídeoclipe), "Tambores" e "Cidade Chumbo". O show de lançamento, realizado no Center Norte, no estacionamento do shopping na zona norte de São Paulo, reúne mais de dez mil pessoas. Apesar de tudo isso, a gravadora deixa a banda de lado por considerá-la "difícil" de trabalhar.
O terceiro álbum pela Warner só sai em 1989, produzido por Roberto Frejat, do Barão Vermelho. Segundo a banda, é um disco um tanto confuso, desde a capa, onde a banda aparece nua e algemada, até o conteúdo, uma mistura de rock’n’roll, punk rock e rap. Tudo isso foi resultado da pressão exercida pela gravadora em cima da banda, que faz com que o clima dentro da banda esquente, tornando-se insuportável. A capa foi o resultado de uma tentativa da banda em persuadir a gravadora a não colocar os quatro na capa novamente, mas eles adoraram a foto e ela acabou saindo assim mesmo. As gravações foram um tanto tumultuadas e a banda preferia esquecer os shows de lançamento em São Paulo e no Rio. O resultado de toda essa confusão foi a saída de Tonhão e de André Parlato, substituídos por César Romaro na bateria e Mingau (ex-Ratos de Porão e 365) no baixo, e a saída da banda da Warner.

 Anos 90

No início dos anos 90 eles estavam sem gravadora, com poucos shows e pouco dinheiro. A banda tomava rumos cada vez mais distantes do punk rock que a consagrou. Em 1991, uma demo com a música "O Homem Negro" chegou à rádio 89FM e tocou sem parar. A música, uma mistura entre punk rock, rap e rock, conquistou novos fãs e abriu novos horizontes, e em 1992, lançam Estilhaços, um álbum quase acústico pelo selo Cameratti. Pela primeira vez a banda freqüenta o circuito de shows da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo, fazendo vários shows gratuitos em casas de cultura pela periferia da cidade. A faixa "Faminto" toca nas rádios rock e a banda volta a excursionar.
Em 1994, as raízes punk rock começam a voltar no álbum Subterrâneos, lançado pela gravadora Eldorado. A banda participa do curta-metragem Opressão, de Mirella Martinelli, onde interpreta a si mesma e Clemente é assassinado em pleno palco por um bando de skinheads nazistas. O filme ganha vários prêmios pelo mundo. Nessa época, Clemente grava com Thaíde & DJ Hum, uma versão de "Pânico em SP" que acaba mudando a letra e o nome para "Testemunha Ocular". A música faz parte da coletânea No Majors Baby, produzida por Marcel Plasse para a gravadora Paradoxx, e é a primeira colaboração oficial entre músicos de rock e rap em São Paulo.
O Inocentes faz o show de abertura da apresentação que os Ramones fizeram no Olímpia, em São Paulo. Foram três dias de pancadaria, com Calegari voltando a banda, desta vez assumindo baixo no lugar de Mingau, que foi tocar com Dinho Ouro Preto. Os shows tiveram uma grande repercussão e, quando a banda se preparava para gravar seu novo álbum, saem César Romaro e Calegari. Ronaldo convoca Nonô, baterista do Full Range, e Clemente chama um velho amigo para assumir o baixo, Anselmo Guarde (ex-vocalista do SP Caos e ex-baixista do Viúva Velvet e do Fogo Cruzado). Com essa formação, no final de 1995, a banda entra em estúdio e grava o álbum Ruas, que foi lançado em 1996, pela gravadora Paradoxx. O novo disco retoma a pegada punk rock. A banda toca no primeiro Close-up Planet com Sex Pistols, Bad Religion, Silverchair e Marky Ramone, que acaba amigo da banda e divide vários shows pelo interior. A apresentação no Close-Up Planet repercute bem e novamente caem na estrada, chegando até Recife, onde se apresentam no Abril Pro Rock de 1997.
Em 1998, entram em estúdio e gravam Embalado a Vácuo. O álbum chega a ser lançado pela Paradoxx, que o vende para a Abril Music, que o relança, em 1999, com capa nova e duas faixas bônus. A música "Cala a Boca" toca nas rádios rock, e chega a ficar dois meses em primeiro lugar na rádio Brasil 2000, sendo só desbancada pelo Kiss, que desembarca no Brasil para um show no autódromo de Interlagos. Realizam dois shows, um com o Ultraje a Rigor, na USP, e outro com o Ira!, no SESC Itaquera, reunindo mais de dez mil pessoas por show. Seu último álbum pela Abril Music foi "O Barulho dos Inocentes", produzido por Clemente e Rafael Ramos, com versões de várias canções punks nacionais que a banda gostava. Chegaram a fazer uma versão para "I Wanna be your Boyfriend", dos Ramones. Também foi gravada uma versão para "Should I Stay or Should I Go" do The Clash, que não saiu no álbum.

Atualmente

Em janeiro de 2001, gravam um disco ao vivo no SESC Pompéia, em São Paulo, chamado 20 Anos ao Vivo e foi licenciado para o selo RDS. Fizeram o show de abertura do Bad Religion no Credicard Hall, e logo após Ronaldo dos Passos resolve deixar a banda e foi substituído por André Fonseca (do Okotô) nas guitarras. Nonô também sai da banda e começa uma troca constante de bateristas.
Ronaldo saiu e foi tocar com Kid Vinil no Magazine retornando algum tempo depois. Também saíram André Fonseca e o baterista Edgard, e em seu lugar foi convocado Frederico Ciociola, o Fred. Em 2004, gravaram o álbum Labirinto pelo selo Ataque Frontal, produzido pela própria banda. A primeira prensagem esgotou em menos de uma semana e a música "Travado" começa a ser executada nas rádios rock. A partir deste mesmo ano, Clemente assumiu o segundo vocal da Plebe Rude no lugar de Jander Bilaphra. Desde então, se divide entre as duas bandas.
Em 2007, comemorando os 25 anos de carreira, a banda gravou o DVD Som e Fúria, no Centro Cultural São Paulo. O registro foi lançado somente em 2009 pelo selo Monstro Discos.
Já em 2011, em comemoração aos 30 anos dos Inocentes e 25 anos de Pânico em SP, primeiro álbum da banda, a WEA relança os 3 primeiros álbuns da banda (Pânico em SP, Adeus Carne e Inocentes). Além disso, a banda prepara um mini-documentário e um EP com músicas inéditas.

Discografia

 Álbuns

  • Miséria e Fome (7" EP, 1983, Inocentes Discos)
  • Pânico em SP (12" EP, 1986, Warner)
  • Adeus Carne (LP, 1987, Warner)
  • Miséria e Fome (12" LP, 1988 ,Devil Discos) [Reedição do primeiro 7" EP incluindo as faixas que haviam sido censuradas em 1983.]
  • Inocentes (LP, 1989, Warner)
  • Estilhaços (CD, 1992, Camerati)
  • Subterrâneos (CD, 1994, Eldorado)
  • Ruas (CD, 1996, Paradoxx)
  • Embalado à Vácuo (CD, 1998, Abril Music)
  • Garotos do Subúrbio (CD, 1999, RDS) [Reedição da Demo Tape (K7) lançada em 1985.]
  • O Barulho dos Inocentes (CD, 2000, Abril Music)
  • Vinte Anos ao Vivo (CD, 2002, RDS)
  • Labirinto (CD, 2004, Ataque Frontal)

Compilações

  • Grito Suburbano (12" EP, 1982, Punk Rock Discos)
  • O Começo do Fim do Mundo (LP, 1983, SESC)
  • Made in Brazil (K7, 1983) [Bootleg]
  • Life is a Joke (LP, 1984, Weird System)
  • Volks Grito (LP, 1984, Vinyl Boogie)
  • Killed by Hardcore vol. 2 (CD, 2002)
  • Botinada: a Origem do Punk no Brasil (CD, 2006, ST2)
  • Where The Wild Things Are vol. 07 (CD, 2007) [Bootleg]

 Videos

  • Som e Fúria (DVD, 2007, Monstro Discos)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Plebe Rude-Um outro lugar

Plebe Rude-Consumo

PLEBE RUDE - CENSURA ( 1987 ).

Plebe Rude - Até Quando Esperar

Plebe Rude - Proteção II (1987)

Plebe Rude - Proteção - Perdidos na Noite (Faustao) Part III

Brasília - Plebe Rude

Plebe Rude - Johnny vai à guerra (Tv Manchete 1989)

Plebe Rude - Luzes

A plebe rude!

Plebe Rude








Plebe Rude é uma banda brasileira de rock, formada em Brasília. Atualmente conta com Philippe Seabra, nas Vozes e na Guitarra, Clemente Nascimento, dos Inocentes, também nas Vozes e na Guitarra, André X, no baixo e nos vocais, e Marcelo Capucci na Bateria
Seus temas apontam para as incertezas políticas do país desde os estertores da ditadura até a atualidade e para o comportamento do ser humano em meio às dificuldades da vida. A Plebe surgiu da Turma da Colina numa época em que a polícia invadia a universidade para bater em estudantes e professores, em que a censura proibia canções e vetava sua execução pública. Isso na área da música popular, sem contar a perseguição ao teatro e à imprensa.
Sem fazer concessões, a Plebe Rude vendeu 500 mil cópias de seus seis discos, tocou no rádio e se apresentou na televisão.Em 2011 lançou o primeiro DVD "Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília" com um resumo da carreira bem sucedida, também em versão de CD.Concorre a Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro.


Plebe Rude

Banda formada nos anos 80 por [[Philippe Seabra]], Gutje, André X e Jander Bilaphra. Em Brasília, fizeram parte da turma da Colina, integrada por outras bandas como Os Paralamas do Sucesso e Aborto Elétrico (que posteriormente deu origem Capital Inicial e Legião Urbana). O estilo da banda, repleto de críticas sociais e políticas, reflete toda a cultura punk da época, porém com uma preocupação maior nas composições e elaboração dos arranjos e melodias. Por estes fatores, é considerado uma mistura do punk rock com a influência post punk inglesa e sua invasão oitentista do new wave.

Plebe Rude era umas das mais famosas bandas de Brasília, uma marco importante foi quando a Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram um show num festival de rock em Patos de Minas em 05 de Setembro 1982, primeiro show da recém formada Legião Urbana, abrindo para a Plebe Rude. Após as apresentações, acabaram sendo presos por causa de suas letras, Plebe Rude por uma música chamada "Voto em Branco" e Legião Urbana pela "Música Urbana 2", mas todos acabaram soltos após a polícia local ser informada por eles mesmos que eram de Brasília, temendo que fossem filhos de políticos.

Plebe Rude chamava muita atenção por onde passava. Tocaram em todas as danceterias importantes do eixo-Rio São Paulo e ainda no legendário Circo Voador. E numa destas apresentações no Circo Voador conheceram Herbert Viana, que haviam “homenageado” na música “Minha Renda”. No principio, o encontro entre os plebeus e o paralama foi tenso, mas logo Herbert sacou todo o inteligente sarcasmo da Plebe Rude e a partir daquele momento tornou-se um dos que mais ajudaram a Plebe a estourar nacionalmente.
Em 2003, Gutje e Jander Bilaphra deixam a banda. Plebe Rude volta na forma definitiva com Clemente, que também integra a banda Inocentes, e Txotxa, que já havia integrado a banda Maskavo Roots. Marca a banda mais madura e que é ainda umas das grandes banda do rock nacional. Em 2006, com esta nova formação, lançaram o álbum independente intitulado R ao contrário, lançado pela revista OutraCoisa do Lobão. Com destaque para as músicas "O que se Faz", "R ao Contrario" e "Vote em Branco",música que alis foi tocada pela banda no show de Patos de Minas em 1982 junto a Legião Urbana.
Em 2009, a banda gravou de forma independente o CD e DVD Rachando Concreto - 30 Anos Ao Vivo.Mostra que banda continua com letras críticas e atuais com sua relevância e atitude.Concorre a Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro. Em 2010, a banda assina com a gravadora Coqueiro Verde e confirma o lançamento do projeto no primeiro trimestre de 2011. Ainda em 2010, a faixa "The Wake" é destaque na trilha sonora do filme "Federal", com Selton Mello, Michael Madsen e Carlos Alberto Riccelli no elenco e direção de Erik de Castro.
Em 2011, após o lançamento do DVD Rachando Concreto, o baterista Txotxa, deixou a banda para ir tocar no Natiruts. Em seu lugar, entrou o baterista Marcelo Capucci.

 Integrantes

Formação atual
  • [[Philippe Seabra]] (guitarra e voz)
  • Clemente (guitarra e voz)
  • André X (baixo)
  • Marcelo Capucci (bateria)

 Ex-integrantes

  • Gutje
  • Jander Bilaphra
  • Txotxa

 Discografia

 Álbuns de Estúdio

  • 1985 - O Concreto Já Rachou (EMI)
  • 1987 - Nunca Fomos Tão Brasileiros (EMI)
  • 1988 - Plebe Rude III (EMI)
  • 1993 - Mais Raiva Do Que Medo (Natasha Records/Sony Music)
  • 2006 - R ao Contrário (Independente/OutraCoisa)

 Álbuns Ao Vivo

  • 2000 - Enquanto a Trégua Não Vem (EMI)
  • 2011 - Rachando Concreto: Ao Vivo em Brasília (Coqueiro Verde)

 Coletâneas

  • 1997 - Portofólio (EMI) - Caixa
  • 1998 - Preferência Nacional (EMI)
  • 2001 - Para Sempre (EMI)
  • 2002 - Identidade (EMI)
  • 2003 - 2 em 1 (O Concreto Já Rachou e Nunca Fomos Tão Brasileiros juntos em um único CD) (EMI)

Zero A banda!

Zero (banda)




Zero é uma banda de rock brasileiro fundada em 1983 em São Paulo. Apesar de fazer parte da cena do rock nacional, o genêro musical da fase mais popular da banda pode ser melhor classificado como new romantic, embora a sonoridade inicial tivesse mais identidade com o rock pós-punk. A banda alcançou sucesso comercial na segunda metade dos anos 1980 e separaram-se no auge em 1989. Depois de dez anos a banda retomou suas atividades em 1999. Entre seus maiores sucessos estão "Agora Eu Sei", "Formosa", "Quimeras" e "A Luta e o Prazer".

História

 Primeira formação

A banda Zero surgiu em 1983, quando o designer, cantor e compositor Guilherme Isnard (ex-Voluntários da Pátria) uniu-se aos arquitetos Beto Birger (baixo), Claudio Souza (bateria), Gilles Eduar (sax), Fabio Golfetti e Nelson Coelho (guitarras). Essa formação durou dois anos e rendeu, além de um compacto pela CBS (“Heróis” e “100% Paixão”), uma participação no Lp Remota Batucada da cantora May East (na música “Caim e Abel”) e na coletânea Os Intocáveis da Deck Discos.

] Passos No Escuro e Carne Humana

Em 1985 Guilherme reestrutura a banda com Eduardo Amarante (ex-Agentss e Azul 29) na guitarra, Ricky Villas-Boas (ex-Joe Euthanázia) no baixo, Freddy Haiat (ex-Degradée) nos teclados e Athos Costa (ex. Tan-Tan Club) na bateria. Ainda em 1985 lançam pela EMI-Odeon o EP Passos no Escuro, que estourou as músicas “Agora eu Sei" e "Formosa" nas rádios de todo o Brasil e proporcionou ao grupo um disco de ouro com mais de 200 mil cópias vendidas.
Em 1987, é a vez de Carne Humana com os hits "Quimeras" e "A Luta e o Prazer" e mudança na formação: saiu Athos e entrou Malcolm Oakley (ex-Azul 29 e Voga) na bateria. Nessa fase, abriram os shows da cantora Tina Turner, no estádio do Pacaembu (SP) e no Maracanã (RJ).

 Separação

Em março e abril de 1989 surpreendentemente o ZERO encerra as atividades com shows no Dama Xoc (SP) e no Circo Voador (RJ). O grupo ainda fez algumas apresentações pelo interior do país até 1992 para se despedir dos fãs.
Posteriormente, o líder Guilherme Isnard montou uma banda cover em homenagem a Brian Ferry (Roxy Music), cantou standards da música americana dos anos 1950 e 60, dividiu palco no SESC Pompéia (SP) com o cantor Miltinho, mestre do samba sincopado. Em 1992 mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, fez shows em homenagem ao compositor Luís Antonio em 1996 e diversas apresentações do seu trabalho solo em 1997 no People, Mistura Fina e Hipódromo Up. Passou 1998 e 1999 nos palcos interpretando o flautista e compositor Joaquim Antônio Callado no musical "O Abre Alas" a história de Chiquinha Gonzaga, sucesso em todo Brasil.

 Retorno

Para comemorar os 15 anos do ZERO, o grupo fez em 1999 algumas apresentações no Rio (junto com os brasilienses do Finis Africae) e em São Paulo. Para esse show Guilherme reuniu a formação clássica com Eduardo, Ricky e Freddy. Desde então a banda segue em frente.
Com toda a movimentação e receptividade do público, o ZERO entra em estúdio no segundo semestre de 2000 para gravar o CD Electro Acústico, que revisa o trabalho da banda acrescido de quatro músicas inéditas e foi lançado em maio de 2001. Essa gravação contou com os membros da formação clássica, além dos novatos Sérgio Naciffe (bateria) e JP Mendonça (produção e teclados). Tem também participação especial do Philipe Seabra (Plebe Rude) - guitarra na faixa "Heróis" - e Bruno Gouveia (Biquini Cavadão) que fez backing vocal na mesma canção. O CD independente vende as 10.000 cópias prensadas no boca-a-boca e esse sucesso compele a EMI a relançar os dois primeiros LPs compilados e remasterizados no belo Obra Completa de 2003.
Em 2004, por iniciativa de Fábio Golfetti, guitarrista da formação original e de Renato Donisete, presidente do fã-clube do ZERØ, a gravadora Voiceprint lança a coletânea histórica "Dias Melhores" reunindo as primeiras gravações em estúdio, participações especiais e o primeiro compacto.

 Nova formação

As novas formações já contaram com Jorge Pescara e Eliza Xini no baixo; Yan França, Fabrício Matos e Pedro Abdala na guitarra; Sérgio Naciffe, Kim Pereira, Vitor Vidaut e Fabiano Matos na bateria. A atual sempre liderada por Guilherme Isnard está na turnê de lançamento de Quinto Elemento, o novo CD , o primeiro só de inéditas em 17 anos, lançado em 2007.

Discografia

 Álbuns de estúdio

  • Passos no Escuro (1985)
  • Carne Humana (1987)
  • Electro Acústico (2000)
  • Quinto Elemento (2007)

 Coletâneas

 Ligações externas